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18 de maio de 2008

Alexandrenses da Tombua

com asas sempre fomos.
crescemos de vela em vela
ao sabor das ondas

e na maré o tempo
furámos brumas caducas
rasgámos dos céus negrumes,

vencemos garroas e calemas
bebemos águas insalubres
soubemos da chuva o improvável,

mas a vida brotou perene
das areias, nas águas, da porfia
no anzol em gancho.

por uma vez
com ribombos do trovão
nos aterraram

e aqui somos
fora do tempo e do espaço,

sabendo o que fomos
e ao que vamos.


admário costa lindo
in “Makamba” (inédito)

2 comentários:

nao disse...

Estes encontros sao verdadeiras
hipocrisias.
Juntam-se dondocas mal amadas que nada fazem na vida para se mostrarem ou para disfarçadamente
procurarem par.

Deixem de ser lamecha. Porque se alguem precisar de ser ajudado voces estam-se nas tintas Fassam trabalho de voluntariado, juntem-se organizem-se e procurem saber nas vossas cidades em e que está em dificuldades

admariolindo@sapo.pt disse...

Você não é hipócrita. É o supra-sumo da verdade. Tanto que não dá a cara nem o nome, refugia-se no anonimato.
Mas, mesmo assim, pergunto-lhe: já foi a algum destes encontros, para se poder arrogar o direito de julgar as outras pessoas?
Você, sua besta, acabou de insultar muitas mulheres que eu conheço e que poderiam ser suas mães e avós. Só que isso nunca poderia ter acontecido, porque elas nunca deram à luz abortos da natureza.
Quanto ao voluntariado, sempre lhe digo que conheço muito quem se refugie nessa actividade apenas por estatuto social. Porque, de resto, é mais uma hipocrisia (essa sim) que lembra o tempo da outra senhora. Mudar a sociedade, de verdade, está quieto!
“Para ajudar um pobre, ensina-o a pescar”
admário costa lindo