O Padrão primitivo do Cabo Negro, cujos restos se encontram expostos no átrio da Sociedade de Geografia. TORRES, Manuel Júlio de Mendonça. O Distrito de Moçâmedes, das Fases de Origem e da Primeira Organização, 1485-1859, Câmara Municipal de Moçamedes, Moçamedes, 1974. 2 Volumes, edição fac-similada da edição de 1950. 1º vol. pp 22-23
“[…] Diogo Cão, ultrapassando o cabo do Lobo, deteve-se no cabo Negro, onde colocou o seu terceiro padrão, em 16 de Janeiro de 1485 (ou 1486); e cabo Negro, porque o monte, na costa, rodeado de areia, cobria-se de mato raso, que o escurecia. A região era quase deserta. […] A seguir a armada fundeou na angra das Aldeias, assim classificada em virtude das duas aldeias indígenas ali encontradas, cujos habitantes se dedicavam à pesca.” Ler mais…
DELGADO, Ralph. História de Angola, Primeiro Período e Parte do Segundo 1482 a 1607, 1º Volume, s/data, Edição do Banco de Angola.
O Padrão colocado em 1891, no Cabo Negro, em substituição do primitivo.
cf. TORRES, Manuel Júlio de Mendonça. ob.cit. 1º vol. pp. 24-25.
“Surge, efectivamente, a colonização de Porto Alexandre. A designação de Angra das Aldeias já não passava de um ornamento histórico. Por alturas de 1835, o explorador inglês, Sir James Alexander, certamente com autorização do Governo Português, visitou as terras do Sul de Angola, passando, a partir daquele altura, as cartas inglesas a marcar aquela Angra (e até muito mal localizada), com o nome de Port Alexander. Os portugueses aceitaram, cómoda e erradamente o topónimo.” Ler mais…
MOREIRA, Cecílio. Entre Dunas e o Mar, Porto Alexande da Sua História e das Suas Gentes, Edições SPAL – Sociedade Publicitária de Angola Lda, Luanda, 1967 ?
réplica do Padrão, Cabo Negro 1974
crédito da imagem: Domingos Lindo
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